Post by †RMX† Hikaru Oozora on Mar 30, 2009 2:23:25 GMT -2
[[Serão 5 capítulos, que serão postados aqui aos poucos, quando eu terminar de escrevê-los. Hope you enjoy it!]]
A noite estava clara e iluminada por uma bela lua cheia, enquanto as ruas se enchiam de pessoas vestindo trajes típicos japoneses para celebrar o último dia do Obon, um dos grandes festivais culturais do país, com a finalidade de prestar oferendas aos espíritos daqueles que já partiram, para que eles tivessem uma viagem segura para o outro mundo.
Situado em uma ponte que se estendia sobre um pequeno rio, em meio a várias crianças e adultos que observavam as pessoas, havia a figura de um reploid com um olhar vago e um sorriso melancólico em seu rosto, que observava o reflexo da lua na água, enquanto a mesma iluminava as pequenas velas que bailavam pela leve correnteza das águas. Era observando o reflexo da lua que as lembranças lhe voltavam à mente com mais força, por brilharem exatamente como brilharam naquele dia fatídico. Lembranças que o marcariam pelo resto de sua vida.
Rockman X – Memories of Nobody
Capitulum I – Enumerus Revertus ad Oblivi
Era uma noite de lua cheia. Rompendo o silêncio profundo da floresta, um enorme trem avançada impiedosamente pela escuridão, com uma velocidade assustadoramente alta para um veículo de tamanhas dimensões. Seus vagões sacudiam levemente ao passarem tão rápido pelos trilhos, criando um barulho rítmico que era comandado pela força que o motor do trem exercia para conseguir puxar o veículo. E de dentro de um desses vagões, havia um reploid hunter que mirava a lua intensamente, com uma expressão um pouco chateada, e deveras aborrecida em seu rosto. Esse estado se prolonga por alguns momentos, até que seus pensamentos são varridos para longe pelo barulho da porta de correr se abrir repentinamente, mostrando a silhueta que uma reploid que se dirige ao reploid distraído em um tom suave, porém frio:
- Então era aí que você estava, jovem Arlen. Você havia se ausentado por bastante tempo, e achei que seria necessário que eu viesse averiguar a situação. Cheguei a crer que algo ruim deveria ter acontecido, mas percebo agora que tudo não passara de um ato de negligência de sua parte...
Elliot se vira para a visitante, fuzilando-a com o seu olhar aborrecido enquanto o mesmo procurava por palavras que fossem usadas em defesa própria, embora o olhar inexpressivo da reploid continuasse inabalável. Esse silêncio constrangedor se estende por alguns segundos, até que a reploid resolve ceder e entrar no vagão, sentando ao lado do Hunter, dando um suspiro antes de voltar a falar:
- Hey, eu sei que você está frustrado – Disse a reploid, esboçando um ato de consideração – Mas as ordens do comandante Signas são absolutas, e não podemos nos contrariar a elas...
Arlen ergue seu olhar e passa olhar fixamente para a garota, percebendo agora sobre como a armadura de placas negras e opacas dela contrastavam tão fortemente com os detalhes prateados que brilhavam tão intensamente iluminados pela luz da lua, assim como as gemas ovais que se localizavam no capacete, no peitoral e na cintura emitiam um brilho escarlate tênue, e sobre como seus cabelos lisos e prateados molduravam o rosto branco feito mármore, criando uma franja que lhe cobria o olho esquerdo, deixando apenas o direito à mostra, que possuía o mesmo brilho carmesim das pedras que enfeitavam sua armadura.
- Ah, Kore... Quando resolvi entrar pro grupo dos hunters, foi pra que eu pudesse explodir a cabeça dos mavericks sem medo de ser feliz. Mas então, eu treino que nem um condenado, arranjo a maldita qualificação do Rank B, e como recompensa, sou enviado nessa missão idiota de escolta de um trem que passa no meio de lugar nenhum!
Ao perceber que era fuzilado pelo olhar de censura de Kore, Arlen percebe que havia ido longe demais, e tenta recuperar a calma, começando com um pedido de desculpas
- Perdão, eu me precipitei... Posso até estar frustrado, mas com sorte essa missão me dará renome que mais tarde poderá ser usado para que me escalem em missões que sejam mais... divertidas...
Kore fecha os olhos, e vira o rosto, se posicionando de frente à porta de correr, antes de voltar a se expressar
- De qualquer maneira, acho que está na hora de você retornar ao seu posto, jovem Arlen. Nossos companheiros estão preocupados com a sua ausência e seria muito bom para eles se você pudesse aparecer e se desculpar pelo sumiço.
Após os seus considerações finais, Kore pões sua mão suave sobre o suporte da posrta, e o empurra para abri-lo. Mas antes que pudesse atravessá-la, ela é jogada violentamente contra Arlen, devido a um grande impacto que atingira o trem lá fora. Arlen, por instinto, abraça a sua superior quando ela é jogada com força pelo seu peito, e olhava assustado para a janela, enquanto percebia que o trem começava a descarrilar, acabando por finalmente tombar de lado. O silêncio toma conta de tudo, até que Kore se levanta e o quebra, Com um claro tom de espanto urgência em sua voz:
- Droga, isso não é nada bom! Estamos sendo atacados!
A noite estava clara e iluminada por uma bela lua cheia, enquanto as ruas se enchiam de pessoas vestindo trajes típicos japoneses para celebrar o último dia do Obon, um dos grandes festivais culturais do país, com a finalidade de prestar oferendas aos espíritos daqueles que já partiram, para que eles tivessem uma viagem segura para o outro mundo.
Situado em uma ponte que se estendia sobre um pequeno rio, em meio a várias crianças e adultos que observavam as pessoas, havia a figura de um reploid com um olhar vago e um sorriso melancólico em seu rosto, que observava o reflexo da lua na água, enquanto a mesma iluminava as pequenas velas que bailavam pela leve correnteza das águas. Era observando o reflexo da lua que as lembranças lhe voltavam à mente com mais força, por brilharem exatamente como brilharam naquele dia fatídico. Lembranças que o marcariam pelo resto de sua vida.
Rockman X – Memories of Nobody
Capitulum I – Enumerus Revertus ad Oblivi
Era uma noite de lua cheia. Rompendo o silêncio profundo da floresta, um enorme trem avançada impiedosamente pela escuridão, com uma velocidade assustadoramente alta para um veículo de tamanhas dimensões. Seus vagões sacudiam levemente ao passarem tão rápido pelos trilhos, criando um barulho rítmico que era comandado pela força que o motor do trem exercia para conseguir puxar o veículo. E de dentro de um desses vagões, havia um reploid hunter que mirava a lua intensamente, com uma expressão um pouco chateada, e deveras aborrecida em seu rosto. Esse estado se prolonga por alguns momentos, até que seus pensamentos são varridos para longe pelo barulho da porta de correr se abrir repentinamente, mostrando a silhueta que uma reploid que se dirige ao reploid distraído em um tom suave, porém frio:
- Então era aí que você estava, jovem Arlen. Você havia se ausentado por bastante tempo, e achei que seria necessário que eu viesse averiguar a situação. Cheguei a crer que algo ruim deveria ter acontecido, mas percebo agora que tudo não passara de um ato de negligência de sua parte...
Elliot se vira para a visitante, fuzilando-a com o seu olhar aborrecido enquanto o mesmo procurava por palavras que fossem usadas em defesa própria, embora o olhar inexpressivo da reploid continuasse inabalável. Esse silêncio constrangedor se estende por alguns segundos, até que a reploid resolve ceder e entrar no vagão, sentando ao lado do Hunter, dando um suspiro antes de voltar a falar:
- Hey, eu sei que você está frustrado – Disse a reploid, esboçando um ato de consideração – Mas as ordens do comandante Signas são absolutas, e não podemos nos contrariar a elas...
Arlen ergue seu olhar e passa olhar fixamente para a garota, percebendo agora sobre como a armadura de placas negras e opacas dela contrastavam tão fortemente com os detalhes prateados que brilhavam tão intensamente iluminados pela luz da lua, assim como as gemas ovais que se localizavam no capacete, no peitoral e na cintura emitiam um brilho escarlate tênue, e sobre como seus cabelos lisos e prateados molduravam o rosto branco feito mármore, criando uma franja que lhe cobria o olho esquerdo, deixando apenas o direito à mostra, que possuía o mesmo brilho carmesim das pedras que enfeitavam sua armadura.
- Ah, Kore... Quando resolvi entrar pro grupo dos hunters, foi pra que eu pudesse explodir a cabeça dos mavericks sem medo de ser feliz. Mas então, eu treino que nem um condenado, arranjo a maldita qualificação do Rank B, e como recompensa, sou enviado nessa missão idiota de escolta de um trem que passa no meio de lugar nenhum!
Ao perceber que era fuzilado pelo olhar de censura de Kore, Arlen percebe que havia ido longe demais, e tenta recuperar a calma, começando com um pedido de desculpas
- Perdão, eu me precipitei... Posso até estar frustrado, mas com sorte essa missão me dará renome que mais tarde poderá ser usado para que me escalem em missões que sejam mais... divertidas...
Kore fecha os olhos, e vira o rosto, se posicionando de frente à porta de correr, antes de voltar a se expressar
- De qualquer maneira, acho que está na hora de você retornar ao seu posto, jovem Arlen. Nossos companheiros estão preocupados com a sua ausência e seria muito bom para eles se você pudesse aparecer e se desculpar pelo sumiço.
Após os seus considerações finais, Kore pões sua mão suave sobre o suporte da posrta, e o empurra para abri-lo. Mas antes que pudesse atravessá-la, ela é jogada violentamente contra Arlen, devido a um grande impacto que atingira o trem lá fora. Arlen, por instinto, abraça a sua superior quando ela é jogada com força pelo seu peito, e olhava assustado para a janela, enquanto percebia que o trem começava a descarrilar, acabando por finalmente tombar de lado. O silêncio toma conta de tudo, até que Kore se levanta e o quebra, Com um claro tom de espanto urgência em sua voz:
- Droga, isso não é nada bom! Estamos sendo atacados!